Doenças Reumáticas na Infância: Quem vê Caras não vê Articulações
No passado sábado, dia 14 de Setembro, a Associação Marinha em Movimento organizou uma sessão informativa intitulada Doenças Reumáticas na Infância: Quem vê Caras não vê Articulações. O evento reuniu especialistas e testemunhos inspiradores, com o objetivo de sensibilizar a população sobre as doenças reumáticas em crianças e adolescentes, ressaltando a importância de um diagnóstico precoce e o impacto emocional dessas condições.
A sessão contou com a presença do Dr. João Nascimento, reumatologista pediátrico, que abordou as principais preocupações quando se trata de doenças reumáticas na infância. Na sua partilha, explicou como estas doenças, muitas vezes invisíveis, podem passar despercebidas nos estágios iniciais, sublinhando que um diagnóstico tardio pode trazer consequências severas para o desenvolvimento e a qualidade de vida das crianças. “Quando suspeitar de uma doença reumática na infância é crucial uma intervenção precoce, que pode evitar complicações e permitir um tratamento mais eficaz”, destacou o especialista.
Além do foco clínico, o evento também ofereceu uma perspetiva pessoal e inspiradora através do testemunho da Bruna Correia, que partilhou a sua trajetória de vida convivendo com uma doença reumática. Bruna descreveu os desafios que enfrentou desde a infância, as barreiras superadas e como desenvolveu estratégias para manter uma boa qualidade de vida. “Aprendi a adaptar os meus sonhos e projetos sem nunca desistir deles. Com o apoio certo e a força de vontade, é possível viver plenamente, mesmo com uma doença crónica”, afirmou Bruna, emocionando os presentes com sua história de superação.
Outro ponto alto do evento foi a intervenção da Dra. Vera Guimarães, psicóloga da saúde, que falou sobre o impacto emocional e psicológico das doenças reumáticas. Vera destacou que o sofrimento causado por essas condições não afeta apenas os pacientes, mas também as suas famílias. “Viver com uma doença reumática vai muito além das dores físicas. O impacto psicológico, tanto nos pacientes quanto nos seus cuidadores, é imenso e, muitas vezes, subestimado”, alertou a psicóloga. Ela enfatizou a necessidade de um apoio contínuo e especializado para que as famílias possam lidar com os desafios emocionais, ajudando a garantir uma melhor qualidade de vida para todos os envolvidos.
Não poderíamos ter organizado uma sessão dedicada às Doenças Reumáticas na Infância sem ouvir o testemunho de quem lida diariamente com pais, crianças e jovens que convivem com estas patologias. Durante o evento, tivemos a oportunidade de escutar Ana Pais, que se autodenomina ‘Arquiteta de Sorrisos e de Esperança’. Ana partilhou a sua experiência e abordou o papel crucial de uma associação no apoio às famílias, explicando como esta instituição pode fazer a diferença na vida de quem enfrenta doenças reumáticas. Ela trouxe uma visão única sobre a importância do suporte contínuo, emocional e prático, que vai além do tratamento médico.
O evento foi um sucesso em termos de participação e envolvimento, cumprindo o seu objetivo de educar a comunidade sobre as doenças reumáticas na infância. Os participantes saíram não apenas informados, mas também motivados a prestar mais atenção aos sinais dessas doenças e a apoiar quem convive com elas.
A Associação Marinha em Movimento agradece a presença de todos e reitera o compromisso de continuar a promover eventos que abordam questões de saúde e bem-estar. Fiquem atentos às nossas redes sociais para futuros encontros e oportunidades de aprendizagem e partilha.
Para saber mais sobre o evento Doenças Reumáticas na Infância: Quem vê Caras não vê Articulações, incluindo os principais momentos e insights dos oradores, aceda ao link abaixo. Não perca esta oportunidade de aprofundar o seu conhecimento sobre o impacto destas doenças e a importância do diagnóstico precoce, do apoio psicológico para os doentes e suas famílias: [VER]
